domingo, 13 de outubro de 2024

O grande vazio

 






















O grande vazio

Muitos ficam tristes sem ter motivo aparente, mesmo possuindo a vida boa que todos almejam: uma família feliz, uma profissão, dinheiro, casa boa e carro novo.

Mas muitos olham para essa pessoa e dizem: “Nossa, como ela pode ser triste, tendo tudo de bom e do melhor?”

Mas será que essa pessoa conquistou tudo o que seria “ideal” para ser feliz, aquilo que todos almejam, mas não o que o fundo de seu ser queria? E quando chegou a esse objetivo cultural imposto, um vazio existencial dominou todo o seu ser e esse vazio se transformou em tristeza profunda.

Nada na vida tem um ponto final, tudo na natureza segue um fluxo: o certo pela incerteza, o ser pelo não querer ser. Um pássaro é bonito por ser, e por não se forçar a ser.

E quando tentamos ser algo diferente do que somos, forçar ser algo que não queremos ser, nos colocamos em uma eterna dúvida existencial.

Todo trabalho e esforço para ser algo que não somos, tantos dias gastos para estudar algo que não queremos estudar, tantos dias trabalhados em um lugar que não queremos trabalhar.

Muitas vezes o passado assombra, e muitos não percebem: traumas infantis, pensamentos destrutivos relacionados a palavras ditas ou não ditas, ações feitas ou não feitas, decisões tomadas ou não tomadas. O peso de algo que passou é muito grande e atrapalha o caminho para o estado de felicidade autêntica.

Aquele que está de fora, que não sente tanto quanto aquele que sofre, julga, fala, comenta, não consegue entender a motivação de sua tristeza e muitas vezes até atrapalha aquele que está decaído em seu mundo paralelo de preocupações e vazio existencial.

Não temos a capacidade de determinar e julgar o nível da tristeza de outra pessoa. O que pode magoar alguém, não magoa outro alguém. O que machuca um, não machuca o outro. Cada ser existe em sua própria individualidade. Muitos dormem em uma ilusão de grupo e não conseguem enxergar a vida além do prazer material.

 Aqueles que conseguem acordar e “ser diferentes” se encontram em diferentes caminhos: podem ter uma tristeza profunda ou se encaminham para o autoconhecimento e o despertar de quem realmente são.

A descoberta de si mesmo pode ser diferente para cada pessoa, pois não existe uma verdade absoluta. O caminho da leitura e da busca por conhecimento, que pode ser tanto interno quanto externo. A terapia também pode ser extremamente importante. A consciência dos padrões de pensamentos inconscientes que insistem em se repetir é fundamental.

O mais importante é ter o esforço necessário para despertar o desejo de mudança.

A jornada para preencher o grande vazio é única para cada indivíduo, mas é essencial lembrar que a busca por estar bem consigo mesmo, é um processo contínuo. Ao abraçar nossas imperfeições e aceitar quem realmente somos, podemos encontrar um sentido mais profundo e duradouro na vida. 





Procure sempre melhorar cada vez mais, se for preciso faça terapia, pois uma visão externa e capacitada pode ajudar e muito, além do fato de reduzir a ansiedade e o estresse e assim poder observar com clareza as qualidades e os defeitos internos, melhorando integralmente seu ser e sua evolução.

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